
O ano de 2013 iniciou como qualquer outro anterior em minha vida. Promessas de ano novo, muita festa com amigos e familiares e esperanças renovadas.

Se alguém viesse do futuro e me contasse tudo o que eu passaria em 2013 eu jamais acreditaria…



O ano de 2013 iniciou como qualquer outro anterior em minha vida. Promessas de ano novo, muita festa com amigos e familiares e esperanças renovadas.

Se alguém viesse do futuro e me contasse tudo o que eu passaria em 2013 eu jamais acreditaria…

Nesta introdução eu descreverei rapidamente 5 os eventos marcantes pelos quais passei no ano de 2013. Nos próximos posts desta série irei detalhar cada um dos eventos individualmente.

O primeiro evento eu chamo de **O primeiro empreendimento: Adquirindo uma Franquia**. Aconteceu em Janeiro de 2013 e foi meu primeiro momento como Empreendedor. Porém eu estava longe de estar preparado para aquilo…

Já o segundo evento será **A primeira queda: Falência da Franquia**. A primeira queda porque não foi o único tombo grande pelo qual passei em 2013. Por não estar preparado foi apenas questão de tempo para que meu negócio fechasse as portas…

O terceiro evento chamo de **O segundo empreendimento: Acreditando na própria Capacidade**. Contas para pagar e carteira vazia se mostraram uma combinação altamente motivadora. É neste momento que o Empreendedor descobre suas melhores forças, suas fortalezas. É aqui que começa a história da i9 Soluções Digitais.

Era Julho de 2013 e o restante do ano parecia altamente promissor. Porém algo me esperava… algo que eu não pude prever e muito menos controlar. Chamo o quarto evento de **A segunda queda: Um grave problema de Saúde**. É neste momento que descobrimos o quão maravilhoso e igualmente complexo é o nosso corpo, esta incrível “máquina” criada e nos emprestada por Deus. Uma pequena falha no seu funcionamento e tudo muda radicalmente…

E finalmente chegamos no último evento de 2013: **O Recomeço: Encontrando a luz no fim do Túnel**. Quando tudo parecia perdido descobri que na verdade nada havia acabado, eu estava apenas começando! Eu acabará de renascer para a vida, tive minha segunda chance! Foi aqui, no momento de maior dificuldade, que o [Geração de Valor](http://geracaodevalor.com) entrou na minha vida e mudou tudo.

É isto, uma breve introdução sobre o que escreverei a seguir nesta série. Contarei em detalhes os aprendizados, as dificuldades e também as vitórias pelas quais passei no ano de 2013. Fiquem ligados!


O ano de 2013: A Introdução


Continuando a série [2013 o Ano Vermelho](/series/2013-o-ano-vermelho/) hoje escreverei sobre meu primeiro empreendimento, a aquisição de uma franquia, conforme introduzi no [primeiro post desta série](/blog/o-ano-de-2013-introducao/ "O ano de 2013: A Introdução").

Durante 11 anos da minha carreira profissional eu fui colaborador de diversas empresas em funções variadas. Alguns foram marcantes, outros nem tanto. Mas o que quero dizer aqui é que todos estes empregos tiveram algo em comum: nunca me senti em “casa”. Quero dizer, lá no fundo da minha consciência sempre existiu a vontade de Empreender, voar por conta própria, construir minha empresa. Porém eu não tinha consciência disso e provavelmente por isso passei tanto tempo trocando de emprego.

Era Dezembro de 2012 quando vi um anúncio de franquia em uma revista que estava lendo. Era uma franquia no ramo da estética porem a propaganda deles foi tão convincente para mim que imediatamente comecei a estudar tudo sobre franquias e aquilo rapidamente se tornou minha obsessão. Na época eu estava desempregado pois tinha me mudado recentemente para a cidade onde minha namorada (hoje noiva) morava. A oportunidade de ser dono do meu próprio negócio contando com o know how da franqueadora me pareceu tentador.

Comecei então a estudar diversas opções do mercado, procurando principalmente franquias com baixo valor de investimento inicial pois eu não possuía capital.

Até que encontrei uma franquia que pedia apenas R$ 8.500 de capital inicial e prometia um retorno do investimento em 3 meses de média. Aqui acontece meu primeiro erro: **confiar no ranking da ABF** (Associação Brasileira de Franchising).

Parecia mentira, mas tal franqueadora estava no top 10 do ranking da (_Não irei citar o nome da franqueadora aqui porque não acho relevante para a mensagem que pretendo passar_) e aquilo para mim era um indicativo de que era uma empresa séria e comprometida com os franqueados.

A proposta era simples: o capital inicial me garantia 10 produtos que tinham um valor comercial de R$ 600 cada. Ou seja, se eu vendesse aqueles 10 produtos no primeiro mês eu já teria recuperado quase 80% do meu capital investido. Este produto eu iria adquirir da franqueadora pelo preço de R$ 290 e, ou seja, eu teria lucros superiores a 100% em cada produto vendido. Não tive dúvidas: era minha grande chance.

Lembra que disse anteriormente que não possuía capital? Então de onde veio o dinheiro para iniciar o negocio? Como você deve imaginar eu recorri a empréstimos bancários… em vários bancos. Inclusive convenci minha noiva a alienar o carro dela para conseguirmos dinheiro. Eu tinha tanta certeza de que o negócio daria certo (afinal só dependia de mim mesmo vender os produtos) que naquele momento eu fiz qualquer loucura para acontecer.

Aqui vale outro aviso para quem pretende adquirir uma franquia: **Desconfie da COF** (Circular de Oferta de Franquia) e procure outras informações fora do que a franqueadora lhe fornecer.

A franqueadora me forneceu a COF e imediatamente entrei em contato com os franqueados ali informados. Claro que eles apenas incluíram franqueados altamente realizados com a franquia e todos me deram as melhores indicações possíveis…

Porém hoje eu posso afirmar que mesmo que algum destes franqueados me passasse um depoimento negativo da franquia eu dificilmente teria desistido do negócio. Outro erro: **jamais se apaixone pela franquia antes de adquiri-la**. Estava tão certo daquilo que fiquei cego, nada iria me impedir de concluir aquele negocio.

Enfim, a COF manipulada da franqueadora só serviu para me dar mais pressa para concluir o negócio e em poucos dias eu já havia pago a entrada (R$ 4.500) e adquirido a franquia. Não lembro exatamente o dia, mas sei que era próximo do meu aniversário em 20 de Janeiro de 2013. Claro, considerei aquilo como um grande presente que havia recebido…

Os R$ 4.000 restantes que eu devia à franqueadora deveriam ser pagos em 30 e 60 dias. Pesadas prestações de 2 mil reais que eu acreditava que pagaria ainda no primeiro mês, estava certo disso. Mais um erro: **Jamais, em hipótese alguma, comprometa-se com prestações absurdas sem antes planejar completamente suas finanças**.

E assim começa minha vida de empreendedor à frente de uma franquia.

Não entrarei em detalhes do declínio e inevitável fim da minha franquia aqui pois este assunto merece um post próprio. Será o próximo que escreverei na série [2013 o Ano Vermelho](/series/2013-o-ano-vermelho/).

Sintam-se livres para comentar o post! Até a próxima.


O primeiro empreendimento: Adquirindo uma Franquia


[No post anterior](/blog/o-primeiro-empreendimento-adquirindo-uma-franquia/) escrevi sobre o início da Franquia que adquiri no [ano de 2013](/blog/o-ano-de-2013-introducao/). Hoje irei descrever como aquele sonho se tornou em um pesadelo em poucos meses.

Havia acabado de adquirir aquela franquia e, naturalmente, a franqueadora se comprometeu a me fornecer um treinamento presencial, o material de marketing inicial e os primeiros 10 produtos para que eu pudesse iniciar as operações.

No primeiro contato fui informado que o treinamento havia sido alterado e não seria mais presencial. Pensei comigo: “tudo bem, se mudaram foi para melhor”. Como diriam por ai, _sabe de nada inocente!_

O que recebi foi uma conversa via Skype de cerca de 2 horas (sim, você leu corretamente) com o consultor responsável pela minha região. Ele me deu algumas vagas informações sobre a franquia eu eu acabará de adquirir e no final do “treinamento” me enviou um login para eu acessar um fórum exclusivo para franqueados e baixar os materiais disponíveis lá. O material parecia bem completo e iniciei os estudos imediatamente, afinal eu precisava conhecer profundamente o produto que venderia.

E quanto ao material de marketing e os produtos? Chegaram para mim apenas 14 dias após eu realizar o primeiro pagamento… ou seja, metade do primeiro mês já havia passado e eu não havia feito nenhuma venda nem preparado ações de marketing… aqui vai outro erro que cometi: **não confunda paciência com passividade**. Neste momento eu já deveria ter “quebrado tudo” porque a franqueadora não estava cumprindo com o acordado em contrato. Porém eu apenas esperei, pacientemente…

Bom, o material enfim chegou e iniciei as operações da minha franquia. Visitei diversos possíveis clientes e recebi tantos _não_ que mal pude contar. Um vendedor nato saberia que aqueles nãos eram a ponte para o Sim, mas eu não estava preparado para isso. O fim dos 30 dias estava chegando e eu não havia realizado uma única venda sequer… como pagar a primeira prestação de 2 mil reais? Outro empréstimo… afinal eu acreditava no negócio! O segundo mês seria melhor, eu tinha certeza. E lá vai outro erro: **Se não tem planos e metas definidas você nunca poderá identificar os erros no percurso e provavelmente continuará cometendo eles**.

Consegui outro empréstimo e paguei a parcela. Já era hora de correr atrás do prejuízo, eu precisava vender! Comecei a pensar em várias formas de fazer com que as primeiras vendas acontecessem. Fiz “parcerias” boca-a-boca com várias empresas em 3 cidades da região que ganhariam uma boa comissão por vender meu produto. Fiz anúncios em Jornais locais e no Facebook. E no meio disso gastei absurdos (no cartão de crédito) abastecendo o carro enquanto batia de porta em porta atrás das primeiras vendas. Porém nada disso deu retorno, no máximo consegui alguns clientes interessados “pro mês que vem”. E fechei o segundo mês com 1 venda. Sim, uma única venda que não cobria nem o aluguel do escritório.

Foi aí que recorri (no desespero) ao consultor da franqueadora. Eu precisava de ajuda, não tinha como fazer os pagamentos para eles pois minha franquia não vendia nada. Com isto ele me prometeu que viajaria até minha cidade para conhecer meus clientes e me auxiliar a fechar as primeiras vendas e aliviar o caixa do negócio. Esperei pacientemente (outra vez) a tal visita que nunca aconteceu. Sempre existia alguma desculpa para a data marcada…

Era o meio do terceiro mês das operações da franquia e eu já estava completamente desanimado. Sem rumo, sem chão. Inevitavelmente minha relação com minha noiva (na época namorada) começou a sofrer os efeitos daquela crise financeira que causei através desta franquia. Passamos a ter diversos desentendimentos que culminaram em uma grande discussão no final daquele mês. Aquele dia nunca sairá da minha mente. Não podia acreditar que estava prestes a perder a mulher que amo por culpa de um empreendimento mal sucedido idealizado por mim. E ela estava coberta de razão, como iríamos pagar as dívidas que contraímos? Ainda bem que nosso amor falou mais alto e superamos aquela crise juntos. **Eu te amo Carla Tódero!**

A paciência tinha acabado, algo precisava mudar. Foi somente ai, no meio da crise, que comecei a pressionar todos os responsáveis da Franquia que pude encontrar. Eles conheciam minha situação e precisavam me ajudar, afinal uma das leis que regem as franquias diz que a Franqueadora tem o dever de dar todo suporte aos franqueados e eles sabiam que falharam totalmente comigo. Foi aí que recebi uma ligação do gerente de franquias na manhã seguinte: _“Darlan, vejo que está insatisfeito com sua franquia. Que acha de devolvermos o valor que nos pagou e cancelarmos o contrato?”_ Bingo! Tiraram o deles da reta oferecendo um “pão” para alguém que estava desesperado. Ele sabia que eu precisava de dinheiro e é claro que aceitei aquilo imediatamente.

Assinei o cancelamento do contrato e recebi o que já havia pago para eles e pude quitar minhas dívidas atrasadas. Porém e os empréstimos que contraí? E o cartão de crédito que abasteceu tantas vezes o carro? O aluguel do escritório?

Dias depois resolvemos procurar um advogado atrás de nossos direitos. Afinal a franqueadora falhou demais conosco e a divida contraída era enorme. Mas em poucos minutos de conversa com o advogado descobri que provavelmente eu apenas perderia tempo e dinheiro tentando algo contra eles. Eu não havia guardado nenhum comprovante dos gastos que tive neste período. Não tinha como provar que contraí aquelas dívidas por causa da franquia. E o pior de tudo é que assinei o contrato de cancelamento que, lógico, continha proteções para a Franqueadora. **Nunca assine contratos no desespero, sempre procure ajuda jurídica antes!** Infelizmente descobri isto tarde demais.

O resultado do meu primeiro empreendimento? Em 3 meses contraí uma dívida de 4 anos com valor superior a R$ 10 mil. Estava desempregado e sem nenhum tostão no bolso.

Porém um empreendedor não se rende diante da queda. Era hora de recolher os cacos, assimilar o aprendizado e partir para a próxima! Contarei mais sobre isto no próximo post desta série 🙂

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A primeira queda: Falência da Franquia


[No post anterior](/blog/primeira-queda-falencia-da-franquia/ "A primeira queda: Falência da Franquia") desta série escrevi sobre os fatos que levaram minha [recém adquirida franquia](/blog/o-primeiro-empreendimento-adquirindo-uma-franquia/ "O primeiro empreendimento: Adquirindo uma Franquia") ir a falência e consequentemente terminar suas operações bem precocemente. Dando sequencia à série escreverei sobre meu segundo empreendimento quando, em meio a crise, resolvi acreditar na minha própria capacidade e partir atrás de clientes para meu negócio.

## Carteira vazia e muitas dividas por pagar. Era necessário agir rápido.

Meu sonho tinha acabado da pior forma possível. Minha franquia faliu e eu havia adquirido muitas dividas naquele processo doloroso. Porém não iria me permitir abater pelo desânimo e muito menos depressão, está era minha certeza!

Imediatamente iniciei a distribuir currículos em empresas de tecnologia em toda região, afinal eu precisava de um emprego urgentemente. Porém o mercado de TI no estado de São Paulo é muito saturado e, como costumam dizer no meio, é um mercado “prostituído”. Isto porque muitos profissionais se submetem a trabalhar por salários ridículos e topam fazer de tudo para o “chefe”.

Através dos currículos que distribui fui convidado para uma entrevista em uma empresa no ramo de rastreamento veicular. Na teoria eu seria um “Analista de Sistemas”. Na prática eu deveria fazer de tudo um pouco no setor de TI e também ajudar em instalações de rastreadores… com o “_excelente”_ salário de R$ 750 por mês. Mas o que fazer? Estava desesperado e aquilo ao menos era algum ganho… que durou 1 dia. Sim, no primeiro dia neste “emprego” eu percebi o quão ridículo era a situação que eu estava me submetendo…

## Surge o “clique”, porque não? Tenho capacidade para isso!

Foi neste momento que veio o “clique” na mente. Foi nessa situação de crise, sem dinheiro e muitas contas por pagar que me surgiu a ideia: “Poxa, eu tenho bastante conhecimento em programação, porque não utilizar isso? Conheço muitas histórias de desenvolvedores autônomos (freelances) que ganham a vida assim!”.

Nunca havia desenvolvido para Web antes, porém durante o processo de [falência da franquia](/blog/primeira-queda-falencia-da-franquia/ "A primeira queda: Falência da Franquia") eu acabei iniciando estudos nesta área por conta própria (sempre fui autodidata) pelo simples motivo de ocupar a mente com outras coisas (já não suportava mais aquela franquia, esta é a verdade).

Nesta hora que percebi que possuía condições de construir meus próprios ganhos fazendo uso do meu conhecimento. Apesar de pouco conhecimento eu já possuía a capacidade de desenvolver simples sites institucionais, blogs e afins. Eu não tinha nada a perder… porque não?

Porém logo percebi que não seria nada fácil me inserir em um mercado saturado como o de SP. Existiam muitos freelancers e empresas do ramo oferecendo seus serviços aqui, como eu poderia entrar neste mercado sem portfolio e nenhum tostão para investir em marketing?

## Era hora de encontrar meu espaço!

Foi assim que decidi que passaria uma temporada em Canarana (pequena cidade no interior do Mato Grosso onde cresci e vivi boa parte da minha vida) para oferecer lá meus serviços! Eu sabia que este mercado era pouco explorado lá e numa rápida pesquisa no Google identifiquei dezenas de empresas que não possuíam nenhuma presença online e a maioria sequer havia um site. Além disso eu acreditava que por me conhecerem pessoalmente os empresários confiariam em meu trabalho mesmo sem um portfolio para apresentar.

Surge então a i9 Soluções Digitais. Idealizei meu próprio site (que seria o único portfolio) e parti para Canarana em busca dos primeiros clientes. O início foi duro, como era de se esperar. Todos com quem eu conversava e apresentava meus serviços mostravam certo interesse em ter um site porém ouvia da maioria “legal, vamos ver isto no próximo mês”. Putz, será que daria tudo errado novamente?

## O primeiro projeto.

Porém desta vez foi diferente. Na segunda semana fechei o primeiro projeto, uma loja virtual para uma empresa local (que infelizmente encontra-se offline, o dono não renovou o domínio até o momento). Eu tinha certeza que aquele primeiro projeto, assim que finalizado, abriria portas para vários outros. E o melhor, em 20 dias ganhei quase 3x o valor que receberia naquele “_emprego_” que citei acima, lembra?

O projeto estava quase pronto e já tinha uma lista de vários possíveis clientes interessados. Eu havia encontrado meu espaço e as oportunidades estavam aparecendo! Mas…

## Alguns fatores não podem ser controlados ou previstos.

Neste clima favorável e de grande empolgação fui atingido por algo que não pude prever e muito menos controlar. Comecei a me sentir indisposto e com dificuldades ao ir no banheiro “fazer o 2” (se é que você me entende? hehe). Nunca havia tido tais problemas antes e aquilo era muito novo para mim… a semana passou e nem laxantes resolviam mais. **Era hora de procurar ajuda médica…**

Continuarei esta história no próximo post que terá o nome **A segunda queda: Um grave problema de Saúde**.

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O segundo empreendimento: Acreditando na própria Capacidade


[No post anterior](/blog/segundo-empreendimento-acreditando-na-capacidade/ "O segundo empreendimento: Acreditando na própria Capacidade") escrevi sobre o início da i9 Soluções Digitais, meu recomeço ao acreditar em minha capacidade para empreender na área de Tecnologia. Mas, como diria o [Joseph Climber, “o mundo é uma caixinha de surpresas”](https://www.youtube.com/watch?v=VQgpifr4aZI)…

## Jornada no Posto de Saúde Municipal

Os incômodos começaram por volta do dia 18 de Julho de 2013 e no dia 22 eu procurei a unidade de saúde pela primeira vez. Infelizmente o Hospital Municipal de Canarana – MT (onde eu me encontrava nesta época) fechou a alguns anos e a população sofre muito com isto. Os atendimentos médicos acontecem nos Postos de Saúde Municipais que possuem apenas o básico do básico de equipamentos disponíveis.

Quando fui atendido pela primeira vez passei por exames sanguíneos e ultra-som. Eu estava com bastante infecção e o médico desconfiou que poderia ser Apendicite, mas como eu não senti dor alguma nos apertões que me deu no abdome ele apenas medicou alguns antibióticos para 7 dias e me liberou.

No final dos 7 dias (29 de Julho) voltei para realizar um novo exame e o resultado foi bem ruim: a infecção não apenas continuava em meu sangue como havia piorado. O médico realizou um novo ultra-som em mim e voltou a apertar meu abdome, porém eu não sentia nenhuma dor. O médico, outra vez, apenas me medicou mais 7 dias do mesmo antibiótico…

Passei uma semana terrível, engolindo um laxante atrás do outro para conseguir ir ao banheiro…

## Médico faz ameaças

Chegamos à sexta-feira, dia 02 de Agosto. Acordei mal demais neste dia e a tarde resolvi procurar o médico novamente. Novo exame de sangue e lá estava: **a infecção continuava aumentando absurdamente**.

Desta vez o médico me fez ficar algumas horas tomando soro e alguns medicamentos mas queria que eu passasse a noite lá.

Aqui vale uma nota: **eu não gostava daquele ambiente e para mim era uma tortura ficar ali**. E o pior, o médico não conseguiu ser convincente do porquê eu precisava passar a noite ali. Ele apenas se limitou a fazer a seguinte ameaça: “Darlan infecção é coisa séria, semana passada morreu um garoto em Cuiabá”. Sério, não ensinam coisa melhor na Faculdade? É ameaçando que fazem o paciente entender o problema? Na minha cabeça passar a noite tomando soro não mudaria em nada meu problema…

Antes que pergunte o tal médico não é novato, deve possuir pelo menos 15 anos de carreira…

Como eu não queria de forma alguma dormir naquele local fui para casa por volta das 18h. Estava me sentindo bem naquele momento.

## Flertando com a Morte: Parte 01

Logo após o jantar, por volta das 20h, comecei a sentir meu corpo começar a tremer. Sabe aquela sensação de frio? Começou nas costas e foi espalhando pelo corpo. Resolvi deitar e me cobrir para passar o “frio” mas a coisa só piorou. Minha noiva e minha mãe ficaram desesperadas e, contra minha vontade, me colocaram no carro e me levaram ao posto de Saúde. Neste momento eu tremia completamente e meus músculos já estavam doendo, que coisa horrível!

Eu não tinha ideia do que estava acontecendo e estava bem tranquilo, apesar de tudo.

Mas a realidade é que minha pressão sanguínea chegou a 25 por 9 deitado naquela maca enquanto o médico (outro que estava de plantão) tentava me medicar para controlar aquela situação.

Somente depois descobri que naquele momento meu coração estava pronto para ter uma parada cardíaca e eu poderia ter ficado ali mesmo naquela noite… que louco isso não?

Dia 02 de Agosto de 2013 é o dia em que **Deus me deu uma segunda chance**.

## Um fim de semana horrível

Passado aquela crise desta vez nem tive o que questionar e lógico que fiquei internado. Nesse momento eu ainda não tinha consciência sobre o que eu acabará de passar e só sentia raiva por precisar ficar naquele lugar… como fui injusto!

A noite foi horrível, mas o sábado seria pior… passar o dia inteiro preso naquele quarto quente e abafado e sem nada para fazer era torturante para mim. Eu não parava de pensar como eu estava perdendo tempo naquele lugar enquanto deveria estar trabalhando!

Porém aos poucos acabei aceitando e em certo momento até me acostumei com aquela situação… afinal não existia escolha naquele momento.

Tive alta no Domingo a tarde e o médico me pediu para retornar na segunda para realizar novos exames pois aparentemente a infecção havia diminuído…

Voltei para casa tranquilo e certo de que agora sim aquela infecção maldita sumiria nos próximos dias!

## Não havia tempo para planejar

Voltei na segunda-feira, dia 05 de Agosto, ao posto de saúde e realizei novos exames no final da tarde. Então o médico me chamou na sala e me deu a notícia: “Darlan seu exame piorou novamente, está na hora de você procurar um hospital com mais recursos. Pode ser necessário uma cirurgia para encontrar seu problema já que não conseguimos identifica-lo aqui.”. Finalmente ele me encaminhou para Água Boa, cidade vizinha (90km) que possui um Hospital Regional.

Aquilo foi uma bomba em minhas expectativas. Meu negócio estava bem e havia clientes interessados! Eu não podia ir embora tão depressa… não conseguia encontrar respostas do porque eu precisar passar por aquilo.

Mas fazer o que? Era a saúde em jogo. Cheguei em casa e em uma rápida conversa com meus pais e minha noiva decidimos que iríamos viajar de volta até São João da Boa Vista (cidade onde minha noiva reside) para me consultar em um Hospital maior e com melhores recursos.

Preparamos tudo depressa e as 4 horas da manhã da terça-feira (dia 06/08) iniciamos a viagem de 1400 km. Como minha noiva e eu dirigimos nós costumávamos fazer esta viagem direto parando apenas para alimentação, e demorávamos em média umas 25 horas. Por razões do destino neste dia fizemos a viagem mais tranquila de todas e chegamos em São João em menos de 20 horas de viagem e sem nenhum susto na estrada!

Na quarta-feira (dia 07/08) acordei de bem com a vida! **Me sentia muito bem!** Até comentei com a Carla que nem parecia necessário ir consultar o médico particular que havíamos marcado para aquele mesmo dia…

## Problema identificado, surge o segredo

As 14horas fomos ao consultório particular de um especialista em problemas abdominais e fui examinado perto das 16h. Ele era realmente bom e em poucos minutos identificou meu problema. Mas ele não nos disse nada, apenas pediu para que eu fosse direto para o Hospital me internar para realizar exames mais completos. Porém ao sairmos do consultório ele chamou meu sogro (que estava junto e era amigo do Médico) para conversar em particular. Parecia somente conversa de amigos…

Fomos para o carro e estavamos planejando ir para casa antes do Hospital para pegar algumas coisas. Porém meu sogro, ao retornar, nos convenceu a irmos direto ao Hospital.

Chegando ao Hospital eles queriam garantias de, se não me engano, no valor de Mil reais. Era praticamente todo dinheiro que havia nos sobrado e estava na minha conta bancária e só era possível fazer o saque usando minha digital. Disse então para a recepcionista que iria até o banco então, mas ela não me deixou sair… e acabou aceitando assinarmos uma promissória.

E lá estava eu realizando uma bateria de exames. O médico havia me tranquilizado e eu estava super bem! Na minha cabeça eu tinha a certeza de que não seria nada demais.

## Flertando com a Morte: Parte 02

Estava a menos de 30 minutos internado no quarto quando uma enfermeira entrou dizendo “ué não está pronto ainda?”. Eu não fazia ideia do que ela estava falando… então ela voltou com aquele traje hospitalar (que deixa a bunda de fora rs) e me mandou preparar urgente pois eu seria operado dentro de poucas horas!

Caramba, como assim? Só tive tempo para ligar rapidamente para minha mãe e avisa-la (tadinha, nem imagino o quanto ela ficou desesperada naquele momento).

E por volta das 19h eu estava lá na sala de cirurgia esperando pelo médico. Me lembro bem do quanto eu estava tranquilo! Foi coisa de Deus, não tem outra explicação. Eu apenas sentia que logo tudo estaria resolvido e em nenhum momento senti medo.

A cirurgia durou mais de 3 horas e foi muito complexa. Minha Apêndice realmente havia estourado à pelo menos 15 dias e havia infecção espalhada por tudo na minha barriga! A maioria das pessoas não resiste a mais do que 3 dias nesta situação segundo relatos que li… Por sorte os antibióticos que o primeiro médico me deu acabaram segurando esta infecção ali.

Enfim, por conta desta monstruosa infecção um pedaço de uns 15 cm do meu intestino havia sido comprometido (estava ai minha dificuldade para ir ao banheiro) e por conta disso o doutor precisou realizar um procedimento de [Colostomia](http://pt.wikipedia.org/wiki/Colostomia) em mim. Por ser um procedimento um tanto “esquisito” vou colocar uma explicação mais detalhada escondida no botão abaixo, para quem tiver o interesse de conhecer.

## Internado novamente, sem data para sair

Acordei algumas horas depois e não tinha ideia do que havia passado naquela sala da cirurgia, só lembro de sentir muita dor.

Lembro que os 3 primeiros dias pós cirurgia foram complicadíssimos. Eu não podia nem tomar água!

Mas desta vez eu não reclamei nem uma vez por precisar estar internado naquele lugar. Aquela primeira experiência em Canarana serviu para me preparar para aqueles dias piores, hoje eu entendo.

A infecção ainda era alta em meu organismo e por conta disso o Doutor me visitava constantemente e recolhiam meu sangue duas vezes por dia para exames. Precisei tomar antibióticos caros (R$ 160 a dose) por 9 dias para sair daquele quadro.

Felizmente a situação foi melhorando e tive alta após 9 dias da cirurgia. O Doutor dizia estar feliz pela minha rápida recuperação pois no inicio achou que eu precisaria de muito mais tempo.

## Alta finalmente, o segredo foi revelado

Então finalmente tive alta e pude ir para casa. Ainda sentia muitas dores mas estava tranquilo neste momento.

E somente neste momento que finalmente meu sogro contou para nós o que o Doutor havia lhe falado naquele dia em seu consultório, quando lhe chamou para conversar em particular. Disse o Doutor: “Eu não sei como esse rapaz esta vivo e não posso dar mais do que 5% de chances de sucesso da cirurgia que precisa ser urgente!”.

Agradeço até hoje ao Doutor e principalmente meu sogro por ter guardado este segredo de nós até aquele momento. Imagina eu ir para a cirurgia com aquilo na cabeça?

Só então caiu a ficha. Eu não tive tempo nem de ligar para minha família antes de entrar naquela sala de cirurgia! E se minha história tivesse acabado ali? Quantos projetos inacabados e quantos sonhos perdidos… quantos sofreriam minha perda?

## Mais uma chance, Deus é pai

Dia 07 de Agosto de 2013 **Deus me deu a terceira chance**. Em menos de 15 dias ele teve duas oportunidades de me levar embora deste mundo e resolveu permitir que eu continuasse aqui através das mãos daqueles médicos que me atenderam.

E desde então eu tenho uma certeza: eu possuo uma missão! O pai não me deu tantas chances atoa, ele tem planos para mim. Aliás, ele tem planos para todos nós! Você já descobriu isso? Descobriu sua missão de vida?

Sei que ainda tenho muito a realizar neste mundo e agradeço todo santo dia por isso.

## Problemas financeiros voltam com Força Total

Eu não possuia plano de saúde e, como descrevi acima, não havia tempo para procurar o SUS. Toda minha cirurgia foi particular e no final dos 9 dias internado veio a conta: R$ 21.530,00. Sim aqueles 9 dias tinham custado quase um carro popular.

Ah mas o Hospital parcelava a conta! Em 10x… no cartão de crédito… Poxa, quem tem um limite desta tamanho no Cartão tem este dinheiro para pagar também! Brincadeira não é?

**Por sorte neste momento nós descobrimos a solidariedade que existe nas pessoas.** Meus sogros mobilizaram campanhas fazendo rifas e bingos e minha noiva passou por cima de todo orgulho para pedir uma pequena ajuda de todo mundo que tivesse condições. Começamos a receber várias doações em nossa conta, muitos anônimas!

Liguei para meus amigos em Canarana e eles organizaram um jantar beneficente que contou com boa participação da população.

Além disso contei ainda com um empréstimo bancário de uma pessoa muito próxima, que prefiro não citar o nome aqui. Inclusive esta pessoa, importantíssima em minha vida, recusou que eu pagasse este empréstimo e está bancando tudo. Se você estiver lendo, sabe o quanto eu te amo não é?

E através de toda esta solidariedade em 3 meses conseguimos quitar toda dívida da cirurgia.

> Aproveito o espaço para agradecer publicamente todos que nos ajudaram naqueles dias difíceis, tanto financeiramente quanto através das orações. Sem vocês eu não sei o que seria de nós naqueles tempos difíceis. **MUITO OBRIGADO**, de coração!

## E o futuro?

Infelizmente aquela cirurgia deixou sequelas e precisarei passar por uma segunda cirurgia para refazer o fluxo normal do meu intestino e retirar a colostomia. Mas isso não me assusta! Eu sei que passarei por isso novamente e será tudo bem!

Ainda não tenho a data definida mas decidi esquecer o SUS e resolver isto por conta própria. Darei um jeito de realizar minha cirurgia da melhor forma possível, cansei de esperar este sistema falido que só serve de propaganda política. Leia meu post [Saúde desconectada: Salve-se quem puder](/blog/saude-desconectada-salve-se-quem-puder/) para entender minha revolta.

No próximo post escreverei sobre o pós cirurgia, no momento em que eu quase entrei em depressão. Foi o momento de redenção onde reencontrei meu caminho e a luz no fim do túnel.


A segunda queda: Um grave problema de Saúde


[No último post desta série](/blog/segunda-queda-um-grave-problema-de-saude/ "A segunda queda: Um grave problema de Saúde") escrevi sobre o grave problema de saúde pelo qual passei no ano de 2013, o que quase me levou à morte.

## Um momento crítico

15 dias após a alta do hospital comecei a sentir uma angústia enorme dentro de mim. Um sentimento horrível tomou conta da minha mente e passei a sentir muito medo do meu futuro. Naquele momento ainda precisávamos pagar mais de R$ 15 mil ao hospital pela minha cirurgia, sem contar as dívidas contraídas no [fracasso da minha franquia](/blog/primeira-queda-falencia-da-franquia/ "A primeira queda: Falência da Franquia"). Também sentia que havia perdido minha grande oportunidade com meu [novo empreendimento](/blog/segundo-empreendimento-acreditando-na-capacidade/ "O segundo empreendimento: Acreditando na própria Capacidade") ao precisar ficar tanto tempo afastado por conta daquela cirurgia, perdendo as oportunidades que haviam aparecido. E além disso eu precisaria passar por uma segunda cirurgia pelas sequelas deixadas da primeira! Estava devastado mentalmente mas fazia de tudo para não transmitir este sentimento para meus familiares, incluindo minha noiva. Chorava sozinho enquanto travava batalhas com meus sentimentos.

Acredito que já estava com um pé e meio na tal da depressão…

## Redes Sociais ocupam a mente

Neste período de quase depressão eu me agarrei as redes sociais, provavelmente para tentar esquecer minha realidade. Passava horas por dia navegando aleatoriamente lendo futilidades apenas para ocupar meu tempo. Foi a minha válvula de escape.

Para minha noiva eu dizia estar estudando. E eu até tentei fazer isto, mas a realidade é que eu não conseguia me concentrar em nada útil. Aquele sentimento vinha à tona…

## Surge um texto aleatório de um desconhecido

Enquanto passava horas navegando pelo Facebook acabei recebendo em minha timeline um texto de uma página desconhecida. Infelizmente não me lembro quem compartilhou aquilo para que chega-se até mim, pois gostaria de agradece-lo! Logo mais conto o motivo…

Não me recordo o que dizia aquele texto, apenas lembro que me chamou muita atenção e me fez ter vontade de conhecer aquela página em questão. Lembro que li apenas a introdução da página e, por achar interessante, resolvi curti-la. Mas ficou nisso, apenas aquele texto e a introdução…

## Alguns dias depois outro texto chama atenção

Mais ou menos uma semana depois, período em que continuei navegando aleatoriamente pelo Facebook, recebo em minha timeline um novo texto daquela página. Novamente não me lembro o conteúdo do mesmo, porém sei que aquilo despertou uma curiosidade enorme dentro de mim. Naquele dia eu literalmente devorei o conteúdo daquela página, assisti vários vídeos e li os textos publicados. Quanto mais eu consumia daquele conteúdo mais fazia sentido para mim!

Neste momento passei a acompanhar diariamente o conteúdo publicado por aquele canal…

## Mensagens inspiradoras, uma luz no fim do Túnel!

Se você ainda não sabe de que página estou falando deve estar curioso para conhece-la, certo? A página em questão é o [Geração de Valor](https://fb.com/CanalGeracaodeValor). É um projeto pessoal do empresário[ Flávio Augusto da Silva](https://fb.com/GeracaodeValor) onde ele escreve diariamente inspirações e sacadas sobre empreendedorismo e coisas do cotidiano que ele aprendeu durante sua vida de muito sucesso. Como rápida descrição, Flávio é um carioca de classe média que construiu do zero a WiseUp, [empresa que vendeu em 2013 por quase 900 milhões de reais](http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,abril-educacao-compra-wise-up-por-r-877-milhoes,143546e).

Enfim, a cada dia ao ler as mensagens do Flávio sentia que ele estava conversando comigo! Era simplesmente inacreditável ler palavras de incentivo que cabiam exatamente na minha situação de quase desespero. Recebi injeções de ânimo dia após dia que logo me tiraram aquele sentimento de medo. Passei a enxergar que tudo aquilo era apenas uma fase ruim e que na realidade era tudo muito pequeno perante a todas as graças que havia recebido, afinal eu estava vivo e com todas as condições para lutar novamente por meus sonhos!

## Em meio a motivação surgem boas notícias

A motivação havia voltado e meus olhos brilhavam novamente. Eu sabia que podia reverter aquela situação e meu futuro só dependia de mim.

Neste momento boas notícias começam a chegar, várias pessoas oferecem ajuda e através de algumas ações (Bingos, Rifas e Jantar) promovidos por amigos e familiares conseguimos pagar boa parte daquela dívida do hospital. Não pude agradecer a todos pessoalmente (até porque recebi muita doação anônima) mas peço sempre que Deus abençoe a todos pela caridade naquele momento difícil.

Além disso descobri que tinha direito ao seguro saúde do INSS (não sei o nome corretamente), dinheiro que recebi por 4 meses e ajudou muito a quitar as dividas mensais que tinhamos. Não gosto da ideia de depender do governo para viver mas naquele momento foi muito bem vindo para reorganizar minha vida. Resolvi usar este tempo em que receberia o dinheiro do seguro para estudar e voltar com tudo na [i9 Soluções Digitais](http://i9solucoesdigitais.com.br)!

E olha a surpresa, um velho conhecido lá de Canarana liga para minha mãe e diz que quer conversar comigo. Entrei em contato por e-mail e então ele me apresentou um projeto Web que ele precisava e gostaria que eu fizesse. Era um projeto relativamente grande e complexo e eu não tinha todo o conhecimento para desenvolve-lo naquele momento. Logo pensei em recusar pois por um instante achei que não poderia concluí-lo. Mas resolvi acreditar em mim!

Expliquei para este conhecido (hoje um grande amigo) que eu podia sim fazer aquele projeto mas precisaria de bastante tempo pois precisava estudar várias coisas. Ele comprou a ideia e me deu todo apoio para que eu pudesse realizar aquele trabalho, inclusive me oferecendo acesso a cursos de programação que ele havia adquirido. Além disso garantiu que esperaria eu terminar o projeto, sem pressas.

## Construindo sob bons alicerces

Durante os 4 meses do seguro estudei intensamente enquanto desenvolvia o projeto do meu amigo, sem deixar de receber diariamente as doses de inspiração do [Geração de Valor](https://fb.com/CanalGeracaodeValor)!

O tal projeto acabou ficando maior do que o planejado inicialmente e até o momento não estreou, porém continuo trabalhando nele e me orgulho muito de fazer parte disso pois acredito que é algo que irá gerar grande valor para a vida de muitas pessoas quando finalmente estrear na internet Brasileira. Quando meu amigo resolver libera-lo ao público terei prazer em escrever sobre ele aqui neste blog 🙂

Durante este tempo acabei conseguindo vários outros clientes sem que eu precisasse procura-los. Todos acreditaram em meu trabalho e apostaram em mim. Continuo trabalhando com muitos deles até hoje. Se quiser conhece-los, veja meu portfólio no site da i9 Soluções Digitais 🙂

Acredito que nada acontece por acaso e duvido bastante da “sorte”. Acho que o respeito, a confiança, a transparência e a competência para realizar o trabalho são os melhores alicerces para se construir um negócio sustentável. Estes são meus valores inegociáveis e estão presentes em tudo o que eu faço.

## Quem avisa amigo é

Por fim um conselho: não importa a dificuldade que você possa estar passando (se for o caso), eu te digo meu amigo: **você é um campeão, não desista!**

> Se alguém disser que é fácil, esta pessoa é um mentiroso. Porém se alguém disser que é impossível, esta pessoa é um ladrão de sonhos!

O Flávio já publicou a frase acima muitas vezes e eu sempre assinei em baixo! Empreender e correr atrás dos próprios sonhos não é fácil. Porém dizer que é impossível, diante a tantos exemplos de superação e sucesso (como o do próprio Flávio), é uma covardia e a maior das mentiras!

Não nascemos para sofrer, todos podemos conquistar nossos sonhos. Acredite você também!

Para finalizar eu te convido a conhecer o [Geração de Valor](http://geracaodevalor.com/), um projeto social e pessoal do Flávio Augusto da Silva. Você não pagará nada para consumir todo o conteúdo gerado por esta pessoa fantástica. Sim, todo conteúdo publicado no Blog e redes sociais do GV são gratuitos 🙂

## Você conheceu meu ano de 2013

Este é o último post da série[ 2013 o Ano Vermelho](/series/2013-o-ano-vermelho/). Em 6 postagens contei a parte mais difícil da minha história, como também as minhas pequenas vitórias de superação.

Hoje ouvi que alegrei a noite de uma pessoa após ler minha história e com isto já estou totalmente satisfeito por ter compartilhando tudo isto aqui. **Missão cumprida!**

Gostou? Assine o blog e acompanhe minhas postagens. Prometo que nunca lhe enviarei spam algum, apenas atualizações deste blog 🙂

**Grande abraço!**

#EuSouGV!


2013 - O ano vermelho

O ano de 2013: A Introdução

O primeiro empreendimento: Adquirindo uma Franquia

A primeira queda: Falência da Franquia

O segundo empreendimento: Acreditando na própria Capacidade

A segunda queda: Um grave problema de Saúde

O Recomeço: Encontrando a luz no fim do Túnel